15 de abr. de 2011

Acreditar;

Acho que não cheguei a falar aqui sobre o que aconteceu no colégio aqui no Rio de Janeiro. Melhor, aqui perto de casa, no bairro vizinho, Realengo. A minha sócia chegou a falar sobre no último post, enfim. Foi uma coisa que doeu em todo o Brasil, e em grande parte do mundo. Um crime realmente hediondo. A ferida pode até cicatrizar, mas nunca vai sumir, ainda mais pra quem viu isso de perto e sentiu o impacto desse crime de outro ângulo. E agora nessa segunda a rotina segue, e todos que estão envolvidos com aquela escola, seja as crianças estudando, ou professores lecionando, têm de voltar ao normal. Mas o normal já não está mas presente lá.

Na verdade, pode até tudo voltar ao normal, mas levaria tempo demais, mas há como amenizar essa dor que todos estão sentindo. Acho uma boa as aulas voltarem logo e em forma de arte, e com acompanhamento psicológico, todos vão precisar e muito desse apoio. Mas que essa tragédia não seja esquecida como outras que já começam a cair no esquecimento do povo. Ninguém mais fala na enchente na Região Serrana, ou até a que aconteceu em Niterói. João Hélio, alguém se lembra dele? E a menina Joana, a Isabella, ou a Eloá, e a mais recente, a Lavínia. Sumiram dos noticiários.

O brasileiro tem a memória vaga, logo aparece uma coisa e logo esquece o que passou. Só espero que dessa vez não seja esquecido o que aconteceu com essas 12 crianças e suas famílias, além das famílias das demais vítimas e pessoas relacionadas. Não dessa vez.


Postado por Rá

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